O papel do orgão na liturgia



No serviço divino a música tem papel fundamental para elevação dos corações a Deus, e para a expressão de contrição, louvor e fé dos cristãos.

A história da música sacra apresenta uma série de compositores e inumeráveis obras da música religiosa que foram inspiradas pelo Espírito Santo. Tanto é que em suas obras o grande Johan Sebastian Bach indicava em suas obras as iniciais "SDG", soli deo gloria (glória somente a Deus); E costumava dizer que sua música era "para a maior glória de Deus e o ensino dos homens".

Bach se dedicou muito a compor para o órgão, considerado o instrumento litúrgico que identifica o cristianismo e a sua música, desde o século XI.

Este belo instrumento tem servido a igreja e inspirado muitos corações há mais de 10 séculos. Muitos estudiosos, teólogos e músicos ao longo do tempo identificam no som do órgão a Vox Dei, ou seja a voz de Deus que fala ao coração dos cristãos. Exatamente pelo que foi dito W.A.Mozart considerou o órgão como o Rei dos Instrumentos. Sabemos de sua importância mesmo no Velho Testamento, quando encontramos em Gênesis a informação de que Jubal era o pai de todos os construtores de órgão e ainda mais no Livro de Salmos a indicação clara de sua função no Culto Divino:

Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. (Salmo 150: 4)

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